Guerra dos Mundos
Aviso importante: depois de uma longa e tenebrosa ausência motivada pela chegada e ataque dos Triphods alienígenas, consegui voltar ao meu blog com a intenção de publicar pelo menos dois textos por mês.
Brincadeiras à parte, como estou mantendo um blog diário sobre Linux, Open Source, Free Software e companhia, acabei deixando A Vida, o Universo e Tudo o Mais meio de lado. Mas estou de volta.
Esta frase não foi dita em nenhum spot publicitário sobre o filme Guerra dos Mundos, mas pela minha esposa, quando saímos da sessão do filme, na noite de sábado. Depois dessa frase, passamos a noite de sábado e quase todo o domingo comentando o filme.
Por que? Porque Steven Spielberg fez o melhor filme da sua carreira! Porque Tom Cruise, mais uma vez, apesar do que dizem em contrário, mostrou ser um excelente ator. Seu Ray Ferrier é tão humano quanto eu, ou você. Sofre dos mesmos medos, inseguranças, tem os desejos que qualquer um de nós teria. Porque o roteiro, elaborado por Josh Friedman, leva ao extremo, em termos de cinema, a palavra verossimilhança. Cada um dos eventos do filme é plenamente possível, ou, no mínimo, não pode ser descartado facilmente com o rótulo de impossível.
Talvez, o maior trunfo de Guerra dos Mundos seja colocar o espectador dentro do filme com uma classe e uma facilidade que poucas vezes foi vista no cinema: a todo momento, você sabe o que Ray sabe, nem mais, nem menos. Em apenas um momento do filme, o espectador é afastado da ação para esperar o resultado. Mais exatamente: neste momento particular da história, Ray deixa você e Rachel sozinhos e faz o que deve fazer.
Não, você não leu errado! Ray deixa você e Rachel sozinhos! Spielberg e equipe conseguiram, na minha opinião, algo quase impossível: durante todo o filme você está fugindo junto com Ray e família. Você acompanha Rachel, num certo momento, e não vê Ray chegar. Você não sabe o que está acontecendo lá fora, assim com Ray, Ogilvy e Rachel. O resultado? Você fica tão assustado e desesperado quanto os personagens. Cinema fora-de-série!
Cada elemento de Guerra dos Mundos contribui profundamente para um filme de ficção científica totalmente plausível. Fotografia, direção, roteiro, atuação - o encontro de Tim Robbins com Tom Cruise, na tela, é arrasador - e o respeito às idéias de H.G. Wells trabalham em conjunto para trazer, ao mesmo tempo, diversão e reflexão. É o melhor filme de 2005.
Brincadeiras à parte, como estou mantendo um blog diário sobre Linux, Open Source, Free Software e companhia, acabei deixando A Vida, o Universo e Tudo o Mais meio de lado. Mas estou de volta.
Dá até medo de sair do cinema, só de pensar que isso pode estar acontecendo agora, lá fora!
Esta frase não foi dita em nenhum spot publicitário sobre o filme Guerra dos Mundos, mas pela minha esposa, quando saímos da sessão do filme, na noite de sábado. Depois dessa frase, passamos a noite de sábado e quase todo o domingo comentando o filme.
Por que? Porque Steven Spielberg fez o melhor filme da sua carreira! Porque Tom Cruise, mais uma vez, apesar do que dizem em contrário, mostrou ser um excelente ator. Seu Ray Ferrier é tão humano quanto eu, ou você. Sofre dos mesmos medos, inseguranças, tem os desejos que qualquer um de nós teria. Porque o roteiro, elaborado por Josh Friedman, leva ao extremo, em termos de cinema, a palavra verossimilhança. Cada um dos eventos do filme é plenamente possível, ou, no mínimo, não pode ser descartado facilmente com o rótulo de impossível.
Talvez, o maior trunfo de Guerra dos Mundos seja colocar o espectador dentro do filme com uma classe e uma facilidade que poucas vezes foi vista no cinema: a todo momento, você sabe o que Ray sabe, nem mais, nem menos. Em apenas um momento do filme, o espectador é afastado da ação para esperar o resultado. Mais exatamente: neste momento particular da história, Ray deixa você e Rachel sozinhos e faz o que deve fazer.
Não, você não leu errado! Ray deixa você e Rachel sozinhos! Spielberg e equipe conseguiram, na minha opinião, algo quase impossível: durante todo o filme você está fugindo junto com Ray e família. Você acompanha Rachel, num certo momento, e não vê Ray chegar. Você não sabe o que está acontecendo lá fora, assim com Ray, Ogilvy e Rachel. O resultado? Você fica tão assustado e desesperado quanto os personagens. Cinema fora-de-série!
Cada elemento de Guerra dos Mundos contribui profundamente para um filme de ficção científica totalmente plausível. Fotografia, direção, roteiro, atuação - o encontro de Tim Robbins com Tom Cruise, na tela, é arrasador - e o respeito às idéias de H.G. Wells trabalham em conjunto para trazer, ao mesmo tempo, diversão e reflexão. É o melhor filme de 2005.