Isto também passará
Molecada, em primeiro lugar quero agradecer pelas palavras de apoio e carinho depois do último post. Obrigado mesmo! Fica mais fácil tocar o barco e superar as dores quando a gente sabe que tem outras pessoas aí fora que querem nosso bem. Valeu mesmo galera!
Em segundo lugar, estava a fim de dizer que esta foi uma das semanas mais brabas da minha vida! Putz! Se tive alguma pior que essa, está tão recalcada que somente o Dr. Freud conseguiria trazer à tona... O pior de tudo, é que pouco ou nada pude fazer para evitar que tais coisas acontecessem ou que tivessem efeitos não tão ruins. Muito saiu das minhas mãos, ficou fora do meu alcance. Como na maior parte dos eventos de nossas vidas, fiz o possível para me manter no curso do rio, desviando das pedras e evitando a segurança falsa de certas margens escuras.
Essa situação toda me lembrou uma coisa que marcou na minha infância. Não sei se alguém vai lembrar disso, mas na década de 70, ao menos na Bahia, ainda existiam os vendedores de coleções de livros e minha mãe (eh, D. Edna, olha a senhora citada na Internet) preocupada como sempre com a educação dos pimpolhos, comprou um Curso de Inglês sem Mestre, composto de três livros e uma meia dúzia de compactos* com os textos e exercícios de pronúncia. Bom, tal livro, em dos textos para estudo (vol. 3, para os bravos que lá chegaram), estava contada a estória de um Rei que pedia aos filósofos do seu reino que cunhassem uma frase tão pequena que pudesse ser entalhada no anel real e tão abrangente que se aplicasse a qualquer momento da vida: aos bons e aos maus momentos, indistintamente.
Depois de muito tempo, um dos filósofos surgiu com uma frase que, para mim, define a vida e a relação que devíamos ter com ela e que nem sempre somos equilibrados o suficiente para isso. A frase proposta pelo filósofo era:
Desde que li esta estória, lá pelos idos de 78, 79, que volta e meia me lembro dela. Confesso que sempre nos momentos tristes, para ajudar a superar a tristeza. Sei que deveria me lembrar disso também nas horas alegres, até mesmo para aproveitá-las melhor, mas um dia eu aprendo.
Foi com esses pensamentos que entrei, ontem de manhã, no flog da Darkness Lady, para ver o que ela tinha postado ontem e me deparei com a música Metal Contra as Nuvens, da Legião Urbana, que contém o seguinte trecho:
Sem essa idéia, talvez eu não tivesse conseguido sair feliz dessa semana que acabou ontem e começar a nova com um sorriso feliz no rosto e tocando as coisas boas que estão acontecendo. Reaprendi a velha lição do Imperador Marco Aurélio, em seus escritos:
Pois é, molecada: aquilo que não está em nossas mãos resolver não deve nos perturbar, embora isso não signifique ser alheio ao mundo ao nosso redor.
Um grande abraço e uma boa semana para todo mundo!
Em segundo lugar, estava a fim de dizer que esta foi uma das semanas mais brabas da minha vida! Putz! Se tive alguma pior que essa, está tão recalcada que somente o Dr. Freud conseguiria trazer à tona... O pior de tudo, é que pouco ou nada pude fazer para evitar que tais coisas acontecessem ou que tivessem efeitos não tão ruins. Muito saiu das minhas mãos, ficou fora do meu alcance. Como na maior parte dos eventos de nossas vidas, fiz o possível para me manter no curso do rio, desviando das pedras e evitando a segurança falsa de certas margens escuras.
Essa situação toda me lembrou uma coisa que marcou na minha infância. Não sei se alguém vai lembrar disso, mas na década de 70, ao menos na Bahia, ainda existiam os vendedores de coleções de livros e minha mãe (eh, D. Edna, olha a senhora citada na Internet) preocupada como sempre com a educação dos pimpolhos, comprou um Curso de Inglês sem Mestre, composto de três livros e uma meia dúzia de compactos* com os textos e exercícios de pronúncia. Bom, tal livro, em dos textos para estudo (vol. 3, para os bravos que lá chegaram), estava contada a estória de um Rei que pedia aos filósofos do seu reino que cunhassem uma frase tão pequena que pudesse ser entalhada no anel real e tão abrangente que se aplicasse a qualquer momento da vida: aos bons e aos maus momentos, indistintamente.
Depois de muito tempo, um dos filósofos surgiu com uma frase que, para mim, define a vida e a relação que devíamos ter com ela e que nem sempre somos equilibrados o suficiente para isso. A frase proposta pelo filósofo era:
Isto também passará.
Desde que li esta estória, lá pelos idos de 78, 79, que volta e meia me lembro dela. Confesso que sempre nos momentos tristes, para ajudar a superar a tristeza. Sei que deveria me lembrar disso também nas horas alegres, até mesmo para aproveitá-las melhor, mas um dia eu aprendo.
Foi com esses pensamentos que entrei, ontem de manhã, no flog da Darkness Lady, para ver o que ela tinha postado ontem e me deparei com a música Metal Contra as Nuvens, da Legião Urbana, que contém o seguinte trecho:
Não me entrego sem lutar,
Tenho ainda coração.
Não aprendi a me entregar
Que caia o inimigo então.
Tudo passa, tudo passará.
Sem essa idéia, talvez eu não tivesse conseguido sair feliz dessa semana que acabou ontem e começar a nova com um sorriso feliz no rosto e tocando as coisas boas que estão acontecendo. Reaprendi a velha lição do Imperador Marco Aurélio, em seus escritos:
Se você se aborreceu com alguma coisa externa a si mesmo, não é propriamente a coisa que o está perturbando, mas sua própria avaliação sobre ela, e está em seu poder anular esse julgamento, imediatamente.
E se é alguma coisa do seu próprio caráter que o está perturbando, quem pode impedi-lo de procurar, escolher e cultivar princípios melhores?
O mesmo ocorre se você está incomodado, desconfortável, por não estar fazendo algo que deveria fazer porque é correto e deve ser feito - por que não agir em vez de reclamar?
Pois é, molecada: aquilo que não está em nossas mãos resolver não deve nos perturbar, embora isso não signifique ser alheio ao mundo ao nosso redor.
Um grande abraço e uma boa semana para todo mundo!
5 Comments:
At 2:39 AM, Anônimo said…
woooo doido!!!!
td bem ctg??? uhuuu, festival de abreviaturas.. :-D
post baum o de hj, heim? heim? afff!!!!
como diriam minhas amigas flogueiras: "teU flOguInhU tá Mt rOX!!", rss...
Mas... realmente, tenho minhas crises diárias... mas de uns dias pra cá tenho me tocado de que não adianta se estressar... eh como está lá no eclesiastes: existe um tempo pra cada coisa... tudo um dia passa, independente de nossa vontade ou não...
muitas vezes o nosso tempo é prematuro e inconseqüente, e esquecemos que o importante não é o quanto tempo algo demore a chegar ou a passar, mas sim que isso aconteça... é aquela história do "antes tarde que mais tarde", rs...
migoooo! reza... amanhã vou na ksa do marco antonio... aiaiaiai!!!! vou partir pra luta!!!! uhuuuu!!!!
post mó rox o de hj... rs!
bjaummm!
At 12:30 PM, Gustavo T. said…
André, minha avó um livro dessa coleção "Inglês sem Mestre". Acho que é um dicionário bem ruinzinho, mas que quebra um galho de vez em quando.
Enfim. Todo mundo tem sua semana de cão às vezes... Mas "isso também passará", não é mesmo?
Então... Vá esquecendo episódios desse tipo. Ao menos você deve ter tirado alguma lição dessa crise...
Ditadinho besta para horas impróprias: "Depois da tempestade vem a bonança".
Abraços,
Shanti.
At 1:57 PM, André Moraes said…
Gustavo,
Pode ter certeza que essas coisas passam e que a gente aprende, pouco ou muito, com tudo isso.
Quanto a esquecer, eu tenho uma definição pessoal disso: a gente nunca esquece, apenas coloca a coisa no seu devido lugar, sabe? Acaba passando e ocupando seu lugar.
E quanto ao ditado besta, meu amigo, não o subestime: funciona, e muito! :-)
At 2:00 PM, André Moraes said…
E aí, Laureti Spagheti?
Será que eu consigo fazer um comentário só de abreviaturas?
Vamos lá:
Td blz ctg? Não dá não...
Valeu pelo comentário, pela força e pelo "post mó rox o de hj... rs!" Só você para me fazer com uma frase simples dessas! :-)
Beijão e boa sorte lá na casa do Imperador, dona Cleopatra!
At 7:14 PM, Anônimo said…
Sim, tudo, mas TUDO mesmo passará! Daí lembrar da importancia de vivermos cada minuto de forma bem vivida e sem arrependimentos...
E vc esqueceu que o "grande" Nelson Ned (sem trocadinhos... ah, quem quero enganar?) tbm disse essa máxima!
T+
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