Meu Tio Matou um Cara
Feliz 2005, molecada!
Após uma temporada não anunciada de férias, meus 3 (eu disse três) leitores podem ficar tranquilos, pois estou de volta! Como diria Duca:
Bom, se você ainda não sabe do que estou falando, dê um pulo no cinema mais próximo de sua casa e assista Meu Tio Matou um Cara, do Jorge Furtado (que também dirigiu O Homem que Copiava). Antes de qualquer opinião sobre o filme, vai uma sobre cinema nacional que me ocorreu quando vi uma sala de 250 lugares cheia e uma fila enorme para a sessão seguinte: cinema nacional de boa qualidade não precisa de cotas. E que fique claro que o filme em questão é ótimo.
O filme conta a estória de Duca (Darlan Cunha), sobrinho de Éder Fragoso (Lázaro Ramos), o Tio que matou o cara. Éder é um sujeito meio enrolado, com algumas tentativas frustradas de se dar bem na vida. É irmão de Laerte (Ailton Graça), cunhado de Cléia (Dira Paes) e tio de Duca. Certo dia, nosso amigo bate à porta da família do irmão, sem avisar, e vai logo informando: "Matei um cara." Segue-se um pequeno constrangimento, os pais mandam Duca para o quarto, como quem tenta evitar que ele tome contato com a estória. Acontece que a estória da morte do cara em questão está meio mal-contada e Duca, aparentemente viciado num jogo de investigação, começa a questionar os buracos do desenrolar contado pelo tio: o ex-marido de sua namorada foi até sua casa, eles brigaram e Éder matou o sujeito.
Seria banal se essa confusão toda não fosse apenas pano de fundo para o romance de Duca e Isa (Sophia Reis), sua melhor amiga e apaixonada por Kid (Renan Gioelli). A coisa começa a se enrolar quando Duca e Isa vão visitar Éder na prisão e este pede aos dois que vão dar um recado à sua namorada, Soraya (Deborah Secco): "Digam a ela para não vir aqui, de jeito nenhum!" Duca e Kid vão descobrir o prédio e dar o recado à dita cuja. Bom, meus três leitores, aí a estória começa a dar nó e eu não vou contar mais nada!
Do lado técnico, roteiro, trilha, fotografia e direção são irretocáveis. Acho que já podemos falar de um padrão de qualidade Jorge Furtado: o roteiro com reviravoltas inteligentes, que respeita a inteligência do espectador. Conta, ainda, com as marcas características do Jorge: o filme sendo narrado pelas ações e reflexões do personagem central, o uso de outras mídias para contar a estória (aqui, o Jogo de Investigação, em O Homem que Copiava, as animações), as cenas no ônibus.
Quer uma boa sugestão para o filme de meio ou fim de semana? Corre dessa cadeira e vai assistir o filme do Jorge Furtado. Meu Tio Matou um Cara é muito, muito bom.
Após uma temporada não anunciada de férias, meus 3 (eu disse três) leitores podem ficar tranquilos, pois estou de volta! Como diria Duca:
- Meu tio matou um cara.
- De carro?
- Não, de tiro.
Bom, se você ainda não sabe do que estou falando, dê um pulo no cinema mais próximo de sua casa e assista Meu Tio Matou um Cara, do Jorge Furtado (que também dirigiu O Homem que Copiava). Antes de qualquer opinião sobre o filme, vai uma sobre cinema nacional que me ocorreu quando vi uma sala de 250 lugares cheia e uma fila enorme para a sessão seguinte: cinema nacional de boa qualidade não precisa de cotas. E que fique claro que o filme em questão é ótimo.
O filme conta a estória de Duca (Darlan Cunha), sobrinho de Éder Fragoso (Lázaro Ramos), o Tio que matou o cara. Éder é um sujeito meio enrolado, com algumas tentativas frustradas de se dar bem na vida. É irmão de Laerte (Ailton Graça), cunhado de Cléia (Dira Paes) e tio de Duca. Certo dia, nosso amigo bate à porta da família do irmão, sem avisar, e vai logo informando: "Matei um cara." Segue-se um pequeno constrangimento, os pais mandam Duca para o quarto, como quem tenta evitar que ele tome contato com a estória. Acontece que a estória da morte do cara em questão está meio mal-contada e Duca, aparentemente viciado num jogo de investigação, começa a questionar os buracos do desenrolar contado pelo tio: o ex-marido de sua namorada foi até sua casa, eles brigaram e Éder matou o sujeito.
Seria banal se essa confusão toda não fosse apenas pano de fundo para o romance de Duca e Isa (Sophia Reis), sua melhor amiga e apaixonada por Kid (Renan Gioelli). A coisa começa a se enrolar quando Duca e Isa vão visitar Éder na prisão e este pede aos dois que vão dar um recado à sua namorada, Soraya (Deborah Secco): "Digam a ela para não vir aqui, de jeito nenhum!" Duca e Kid vão descobrir o prédio e dar o recado à dita cuja. Bom, meus três leitores, aí a estória começa a dar nó e eu não vou contar mais nada!
Do lado técnico, roteiro, trilha, fotografia e direção são irretocáveis. Acho que já podemos falar de um padrão de qualidade Jorge Furtado: o roteiro com reviravoltas inteligentes, que respeita a inteligência do espectador. Conta, ainda, com as marcas características do Jorge: o filme sendo narrado pelas ações e reflexões do personagem central, o uso de outras mídias para contar a estória (aqui, o Jogo de Investigação, em O Homem que Copiava, as animações), as cenas no ônibus.
Quer uma boa sugestão para o filme de meio ou fim de semana? Corre dessa cadeira e vai assistir o filme do Jorge Furtado. Meu Tio Matou um Cara é muito, muito bom.
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